O Mosaico é um movimento relacional de unidade evangélica. Trabalhamos para ajudar os membros do corpo de Cristo a se conscientizarem cada vez mais, de que todos nós somos um porque estamos ligados em Cristo. Todos nossos eventos, publicações e iniciativas tem apenas esse propósito: a unidade da Igreja pelo vínculo da paz. Por isso um movimento relacional.
Em 2016 lançamos uma “campanha” nas redes sociais chamada “Muitas riquezas, Muitas pobrezas” – ou a hashtag #riquezasepobrezas. Trata-se do mote teológico que o Mosaico assumirá para facilitar a compreensão da pluralidade de expressões que a Igreja de Jesus pode assumir na história e como podemos nos manter conectados, unidos nessa diversidade.
Sabemos que o Brasil é um país de muitas pobrezas – não apenas econômicas, mas lingüísticas, culturais, estéticas, jurídicas, etc. Mas, diferentemente de seus países vizinhos, o Brasil é um país de muitas riquezas: tecnológicas, naturais, culturais, etc. Isso fez com que fosse necessário pensar uma forma de conscientizar as pessoas que a unidade da igreja pode ter expressão história real, quando conectamos pessoas ricas em alguma área, com seus irmãos pobres nessa mesma área.
Com isso, buscamos algumas coisas: (1) facilitar a compreensão “relacional” que o Mosaico tem. Queremos conectar pessoas, projetos, riquezas com outras pessoas que tem necessidades dessas riquezas. Queremos suprir pobrezas da Igreja. Além disso, (2) buscamos uma alternativa de discurso que fuja as polarizações das discussões teológicas que meramente falam de pobreza e riqueza econômica. Tanto a teologia da prosperidade, quanto as teologias de supressão da pobreza econômica não conseguem dar conta da pluralidade característica do Brasil e da igreja evangélica brasileira. Acreditamos que a pobreza econômica é um fato que precisa ter espaço em nossa agenda missiológica, mas existem outras pobrezas e riquezas que precisam ser teorizadas, apontadas, e supridas. Por fim, (3) acreditamos que esse “mote” teológico pode cooperar com a conexão de gerações no Brasil. Queremos que os jovens conheçam as raízes evangélicas dos compromissos missionários internacionais (Pacto de Lausanne, por exemplo), mas também queremos que nossos jovens sejam capazes de identificar em seu próprio contexto quais são as áreas que a missão carece de integralidade – como a moda, a universidade, a ciência, a arte, a política, etc.
Por tudo isso, sugerimos a realização do Encontro Mosaico de agosto com a conferência Nova geração da Sepal, onde poderíamos literalmente conectar duas gerações e duas ênfases teológicas irmãs que têm muito a contribuir e continuar atualizando-se.
Saiba mais sobre o evento em http://workpixel.com.br/sepal.br/riquezas-e-pobrezas/ e faça sua inscrição.